Link:
https://www.youtube.com/watch?v=mALQWhl_6io
Letícia Cortez - AIA/UFMG
segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
Cosmococa - Inhotim
O pavilhão visitado pelo grupo foi a Cosmococa de Helio Oiticica e NevilleD'Almeida, que tem como objetivo imergir o frequentador nas sensações e na visão dos usuários de cocaina. Com um conjunto de salas quasi-cinemas com projeções, musicas e interações diferentes que exploram diversos sentidos.
As criticas feitas após o grupo passar uma permanência prolongada no ambiente foram o isolamento das salas que compõe a obra, que ficam muito separadas e celadas, não interagem entre si. Outra questão levantada foi a falta de integração da obra com o ambiente (que uma das propostas do espaço), uma vez que a geometria rígida e os materiais pouco naturais e desconexos da paisagem da região não permite uma integração entre a construção e o natural.
Formas de ocupação do espaço com o corpo
Parkour
O Parkour é uma forma de expressão e atividade que constituí na transposição de obstáculos presentes nas cidades. Essa forma de ocupação extrapola o comum e o cotidiano e resignifica os cenários urbanos para além de suas rotas tradicionais. Exige grande trabalho físico e raciocínio rápido ao se traçar as rotas aleatórias.
Flaneur
Flaneur, do francês "vagabundo", é a prática de andar sem rumo e aparentemente sem objetivo, perambular pela cidade. Porém, apesar do caráter aleatório, a atividade exige olhar e percepção, mantendo sempre uma observação atenta, principalmente dos lugares que cotidianamente passam despercebidos.
O Parkour é uma forma de expressão e atividade que constituí na transposição de obstáculos presentes nas cidades. Essa forma de ocupação extrapola o comum e o cotidiano e resignifica os cenários urbanos para além de suas rotas tradicionais. Exige grande trabalho físico e raciocínio rápido ao se traçar as rotas aleatórias.
Flaneur
Flaneur, do francês "vagabundo", é a prática de andar sem rumo e aparentemente sem objetivo, perambular pela cidade. Porém, apesar do caráter aleatório, a atividade exige olhar e percepção, mantendo sempre uma observação atenta, principalmente dos lugares que cotidianamente passam despercebidos.
Deriva
A prática da deriva, assim como o Parkour, propõe novos trajetos além dos roteiros convencionais e cotidianos, parte do principio da aleatoriedade e cobra do individuo um desapego de suas noções pre-estabelecidas. Diferentemente do parkour a deriva não exige grande exercício físico e nem tem quaisquer parâmetro de limitações ou necessita de obstáculos.
Rolezinho
Movimento recente de ocupação de espaços públicos por estratos sociais que normalmente não o frequentariam. É constituído, em sua maioria, de jovens de classe média ou baixa que adentram em grupos em shoppings e regiões de maior poder aquisitivo levando consigo suas referencias culturais e comportamentos próprios, Os rolezinhos ficaram conhecidos pela suposta baderna e violência gerada pelos participantes.
Flash mob
Flash mob é uma concetração rápida de pessoas em ambientes de maneira inusitada para realizar um ato (normalmente de dança). Os flash mobs são comumente decididos e arquitetados previamente com coreografias programadas para mobilizar e expressar alguma ideia para o público que frequenta a área.
Skateboarding
Skateboarding é um esporte de origem americana que se basea no deslocamento individual em pranchas sobre rodas. O exercício físico e o equilíbrio são trabalhados, assim como a capacidade de se locomover de maneira alternativa na cidade, explorando as irregularidades e ultrapassando limites.
Rede de implicações do espaço na Praça da Liberdade
Depois de a intervenção ser relocada para a Praça da Liberdade os grupos escolheram novos espaço para trabalhar, o nosso foi o corredor de palmeiras melhor que interliga a pequena fonte o busto.
A partir da estadia e observação prolongada, além de uma série de entrevistas com pessoas que passavam no local, o grupo desenvolveu uma rede de implicações com as sensações, substâncias e eventos que o envolviam.
A partir da estadia e observação prolongada, além de uma série de entrevistas com pessoas que passavam no local, o grupo desenvolveu uma rede de implicações com as sensações, substâncias e eventos que o envolviam.
O espaço, que até então se apresentava como um local apenas
de passagem, foi visto a partir de outras perspectivas. As irregularidades como
a grama, seu canteiro e as arvores trouxeram certa polivalência para espaço e
os elementos (abertura e percurso marcado) puderam ser compreendidos e resignificados
para uma exploração e imersão diferente no lugar. Ou seja, o grupo percebeu os
signos que formavam aquele espaço e decidiu readapta-los para criar uma nova experiência
a aqueles que passassem.
A ideia principal era de intervir no espaço a
ponto de que as pessoas permanecessem nele, mas o proposito de permanência logo
deu lugar à ideia de alterar os fluxos existentes e criar novos. Para isso foi
proposta a criação de obstáculos que tivessem flexibilidade e interatividade
com os pedestres, uma estrutura composta por bambolês atadados um outro por elásticos
e firmados por arames que acendessem e apagassem canhões de luz a partir da sua
deformação
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